Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Pessoa, Cinara Vidal |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83071
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Resumo: |
<div style="">O uso irracional de plantas medicinais e suas preparações contribuem significativamente para maiores riscos de toxicidade, principalmente no público infantil; pois o metabolismo, a função hepática e renal são menos eficientes, podendo acarretar efeitos mais intensos, portanto, orientar às mães quanto ao uso correto de plantas medicinais é de fundamental importância para a saúde da criança. Diante disso, o estudo teve como objetivo construir e validar uma cartilha educativa para a utilização de plantas medicinais no cuidado de crianças de zero a nove anos. Trata-se de um estudo do tipo multi-métodos, onde a primeira etapa resultou em um estudo descritivo, transversal com abordagem quantitativa e a segunda etapa do tipo metodológico e de desenvolvimento. A população foi composta por mães de crianças de zero a nove anos, alfabetizadas e cadastradas nas Unidades Básicas de Saúde do município de Quixeramobim-CE. Os dados foram coletados por meio de formulário com perguntas abertas e fechadas, no período janeiro a outubro de 2016. A pesquisa contou com a participação de 60 mães, apresentando uma média de 28 anos de idade, sendo a maioria na faixa etária entre 21 a 35 anos. Referente à escolaridade; 21 participantes possuíam o ensino médio completo, pouco mais da metade das mulheres entrevistadas vivem com seus companheiros e possuem um a dois filhos. A ocupação mais citada foi a do lar, 25 e a renda mensal em torno de um salário mínimo, 30. Dentre as espécies vegetais mais utilizadas pelas entrevistadas estão: cumaru, erva-cidreira, eucalipto, hortelã, malvarisco. Quanto à parte das plantas citadas destaca-se: as folhas, seguido de fruto e casca do caule. Os remédios preparados com mais frequência foram: chá por cozimento, lambedor, chá por infusão, banho, suco e inalação, porém, apresentaram mais dúvidas quanto ao preparo. Os principais problemas de saúde apresentados nas crianças destacam-se: gripe, cólica, insônia e diarreia. Os dados foram apresentados em tabelas com estatística descritiva e, após a compilação destes às informações foram organizadas para a elaboração da cartilha. O material educativo foi submetido à validação por nove juízes-especialistas, três técnicos de design e marketing e por seis mães de crianças constituindo 10% da amostra. Foram realizados os cálculos do IVC na validação de conteúdo, SAM para avaliação da adequabilidade da tecnologia e o índice de concordância. Os juízes especialistas na área da saúde iniciaram a validação avaliando os objetivos da cartilha, conteúdo, ilustrações, layout, linguagem e relevância. Na análise estatística o IVC global da tecnologia foi de 0,99. Os profissionais de design e marketing avaliaram a cartilha quanto ao seu conteúdo, linguagem, ilustrações gráficas, motivação e adequação cultural com SAM apresentando uma média de 25 pontos com percentual de 96,1% e a populaçãoalvo, a organização, estilo da escrita, aparência e motivação da cartilha, com índice de concordância superior a 75%, considerada, portanto validada. A cartilha educativa Plantas medicinais no cuidado à saúde da criança, mostrou-se um material educativo válido e confiável, servindo como subsídio para as mães, no que se refere ao uso de plantas medicinais em crianças. Palavras-chave: Saúde da criança. Plantas medicinais. Tecnologia educativa. </div> |