Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
SOUZA, Vanessa Karla Santos de |
Orientador(a): |
MARTINS, René Duarte |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Saude Humana e Meio Ambiente
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34624
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Resumo: |
A utilização de plantas medicinais é uma prática que perdura há milhares de anos e possui grande relevância na medicina popular. Entretanto, a educação e conscientização na obtenção destas plantas é um elemento primordial, pois o extrativismo de espécies de forma desordenada e o cultivo em áreas com potencial risco de contaminação, estão entre os fatores que contribuem para o desaparecimento de várias espécies, trazendo desequilíbrio à biodiversidade e prejuízo à saúde humana. Os fitoterápicos têm uma atuação recente na Atenção Básica brasileira e têm sido cada vez mais integrados ao Sistema Único de Saúde -SUS. Neste ambiente, estão inseridos os Agentes Comunitários de Saúde (ACS), que têm um papel fundamental no desenvolvimento de diretrizes preconizadas pela Política Nacional de Atenção Básica (PNAB). A pesquisa objetivou criar uma ferramenta tecnológica voltada para os ACS sobre o manejo e a utilização racional de plantas medicinais pela população adstrita em Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Vitória de Santo Antão. Trata-se de um estudo descritivo, observacional, de abordagem quantitativa e qualitativa. Vinte e dois ACS participaram da pesquisa, sendo dezoito do sexo feminino e quatro do sexo masculino. Além destes, três especialistas em Fitoterapia foram convidados para participar da pesquisa. Cinco ideias centrais foram elencadas a partir dos discursos: Carência de atividades voltadas para Fitoterapia e atuação efetiva da PNPMF na Atenção Básica; Desconhecimento da PNPMF; Existência de profissionais habilitados em Fitoterapia; Como a comunidade obtém e como cultivam plantas medicinais; Formas de preparo de plantas medicinais. Além disso, requisitos foram elaborados a partir das falas dos ACS. No levantamento das plantas utilizadas, 46 delas foram citadas na pesquisa. Já os especialistas sugeriram requisitos funcionais como recursos didáticos para a composição do E-book. |