Harun Farocki: imagem e violência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Person, Flávia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/18535
Resumo: A partir da imersão no trabalho do artista alemão, Harun Farocki, a presente tese traz o resultado de uma investigação que busca responder o seguinte questionamento: qual o papel das imagens nos mecanismos de poder que oprimem e destroem os seres humanos? Nesta pesquisa, foram apresentados três capítulos que respeitam a ordem cronológica de produção das obras analisadas: Frases de impacto, imagens de impacto: uma conversa com Vilém Flusser (1986), Contra-música (2004), Jogos sérios I, II, III e IV (2009-2010) e Paralelo I, II, III e IV (2012-2014). Os trabalhos fizeram parte da maior exposição individual dedicada ao artista no Brasil: Harun Farocki: quem é responsável?, curada por sua companheira pessoal e profissional, Antje Ehmann. Cada capítulo traz informações sobre a vida pessoal e os processos criativos de Harun Farocki, além de uma análise minuciosa de uma ou mais destas obras. As imagens presentes nestas produções artísticas desempenham determinada função, estão situadas em certos regimes visuais de imagens e foram produzidas por uma tecnologia específica: câmeras fotográficas, de vigilância e computadores. Com o apoio dos textos de autoria de Farocki; teóricos que escreveram sobre seu trabalho; e autores que pensaram sobre a filosofia da fotografia, os mecanismos de poder, a violência, a vida e a morte, como Vilém Flusser, Judith Butler, Susan Sontag e Achille Mbembe; me aproximo da conclusão que, enquanto dispositivos operacionais de sistemas de produção e destruição, as imagens podem atuar como instrumentos de normalização da violência