UMA ANÁLISE LINGÜÍSTICO-DISCURSIVA DE O DESPERTAR DE KATE CHOPIN
Ano de defesa: | 2004 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Pelotas
Letras BR Ucpel Mestrado em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/103 |
Resumo: | Este trabalho constitui uma análise lingüístico-discursiva do romance The Awakening (1889), de Kate Chopin (1851-1904). O objetivo principal remete à análise de discursos sobre a sexualidade, investigando a busca da protagonista, Edna Pontellier, na construção de sua identidade como sujeito de seu discurso. Basicamente, a fundamentação teórica busca sustentação na Análise Crítica do Discurso, de Fairclough (2001), e nos postulados de M. Bakhtin (1988a e b). Dividido em cinco capítulos, após a parte teórica, o trabalho discute: a) as representações metafóricas do conflito, analisando a metáfora do mar em sua circularidade, a linguagem impressionista através de sua relação com a pintura impressionista , e a utilização da dama de preto como metáfora da proibição religiosa à sexualidade; b) a intertextualidade, usada como diálogo com os textos referentes aos contos de fadas e ao texto bíblico da Santa Ceia; c) as marcas lingüísticas da luta hegemônica, com base na análise contrastiva entre os discursos de Mr. Pontellier versus Mrs. Pontellier, através de expedientes como as formas verbais perfectivas e imperfectivas, o discurso indireto livre e dos recursos narrativos e descritivos; d) três personagens do romance representativas de três modalidades discursivas, isto é, o discurso do prazer, o discurso da mulher-mãe e o discurso da independência feminina e a forma como estes interferem na busca da construção do discurso próprio da protagonista. O estudo conclui que a protagonista consegue construir um discurso de emancipação, porém ela se dá conta, tragicamente, que seu discurso é sempre limitado pelo discurso do outro. |