Para além da maternidade: outras formas de subjetivação do feminino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Costa, Renata
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Católica de Brasília
Escola de Saúde e Medicina
Brasil
UCB
Programa Stricto Sensu em Psicologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://bdtd.ucb.br:8443/jspui/handle/tede/3350
Resumo: Pesquisou-se as representações sociais da cultura ocidental moderna, mais especificamente a brasileira, que tendem a associar o feminino com a maternidade. A perspectiva não-essencialista para a maternidade foi eleita para fundamentar tal tarefa, assim remontou-se à construção deste fenômeno de representação social. Apreender quais as formas de subjetivação que emergiriam do conceito de mulher, caso houvesse uma dissociação entre esse e o conceito de mãe, e refletir sobre os atuais significados dessas representações sociais foram os objetivos deste trabalho. A pesquisa de campo definiu como sujeito dois grupos de mulheres que dizem, atualmente, não à maternidade: as mulheres inférteis e as que escolheram deliberadamente não ter filhos. A cadeia significante que perpassa os níveis sociológicos e subjetivos da realidade feminina referenciada à maternidade foi o instrumento através do qual analisou se a atual vitalidade da associação do feminino com a maternidade no contexto cultural em questão. A pesquisa de campo foi sediada no Hospital Universitário Júlio Müller, da Universidade Federal de Mato Grosso, em Cuiabá/MT. Concluiu-se, na pesquisa de campo, que, no feminino tanto há mulheres que se referenciam pela maternidade como há outras que “escolheram” significados para suas feminilidades. Além disso, outros fatos empíricos não previstos aqui emergiram nos debates, como por exemplo: 1) a interferência de vivências infantis de cada mulher como fatores decisórios para suas escolhas de postura diante da maternidade; 2) a alteridade; 3) a liberdade; entre outros pontos.