O filho é da mãe?
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
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Departamento: |
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
Instituto de Educação Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13094 |
Resumo: | Esta dissertação foi construída com o objetivo de apresentar a pesquisa intitulada O Filho é da Mãe?, desenvolvida ao longo do curso de mestrado acadêmico em educação, contextos e demandas populares, do programa de pós-graduação da UFRRJ, entre os anos de 2015 e 2016, tendo como objeto de reflexão, a maternidade.Tal estudo foi pensado com a intenção de suscitar questionamentos que convidassem à problematização sobre como e o quanto a estrutura machista de nossa sociedade atua sobre a vida da mulher, usando a maternidade como ferramenta para oprimi-la e cerceá-la. Esquematizado com base no patriarcado de outrora e sob ideias conservadoras de gênero, o machismo tem sido crucial para a imposição à mulher de um lugar de subalternidade em nossa sociedade. Assim sendo, a referida pesquisa propôs-se a desnudar, buscando nas experiências de mulheres que são mães e as formas que vivenciam seus cotidianos, como se dão as relações entre a maternidade e suas atuações outras em nossa sociedade. Para tal, trouxe uma proposta que considere o entrelaçamento entre as atuações de mulheres tanto na esfera privada quanto na esfera pública de suas vidas. O cruzamento proposto se deu mediante o reconhecimento da relevância deste para que haja a compreensão sobre o quanto a utilização da maternidade pelo machismo estrutural forja a forma como se delineará os processos de atuação da mulher em seus múltiplos papeis sociais. Sob uma visão problematizadora que se quer feminista, propus uma reflexão sobre como o dificultamento no acesso e manutenção, quando não o alijamento, da mulher à esfera pública da sociedade está fortemente atravessado por suas supostas responsabilizações vividas no cotidiano da vida privada e que encontra um peso ainda mais acentuado se atravessado pela maternidade. |