[pt] FOCALIZANDO O TRAUMA SOB AS LENTES DA CLÍNICA COM POLICIAIS MILITARES

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: SILVIA LIRA STACCIOLI CASTRO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=13743&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=13743&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.13743
Resumo: [pt] A tese tem o objetivo de desenvolver um estudo acerca do trauma e de seus efeitos sob uma perspectiva dinâmica e não meramente econômica, como tem sido o caso de muitos estudos no campo da psicanálise até os dias de hoje, tendo como referência a observação clínica de atendimentos psicanalíticos prestados a policiais militares na cidade do Rio de Janeiro. Assim, além das noções de Schreck (susto) e de excesso de estímulo pulsional apresentados por Freud em 1920 para explicar o trauma a partir de uma invasão energética do aparato psíquico, incluiremos nesta pesquisa o papel do supereu, cuja imposição de gozo – masoquista – a serviço da pulsão de morte pode levar à compulsão à repetição do trauma. O trauma, que deve ser entendido como um esfacelamento das fantasias sexuais, faz com que as referências subjetivas estruturantes caiam por terra, processo que leva à sensação de aniquilamento psíquico, daí a idéia de que resta um corpo estranho no psiquismo. Identificado com o morto, o que gera um estado depressivo que ameaça a sobrevivência do sujeito traumatizado, ele pode se encontrar num estado melancólico ou até num estado paranóico, sem que seja um psicótico; visto que a ação superegóica de castigar e espezinhar o eu, que pode inclusive levá-lo a completar a ação não finalizada (morte), pode ser atribuída a um Outro (perseguidor), quando em realidade, esta ameaça é interna, como será mostrado em alguns casos clínicos.