[en] BORDERLINE CASES: TRAUMA AND TIME IN PSYCHOANALYSIS
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=66501&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=66501&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.66501 |
Resumo: | [pt] A finalidade desta dissertação é a de refletir acerca das dimensões do trauma e do tempo, da importância do entrelaçamento entre ambos na tessitura da obra freudiana e das suas repercussões na clínica psicanalítica contemporânea. O tema do trauma surge na teoria freudiana desde os primeiros escritos, porém perde relevo em prol da teoria da fantasia na etiologia das neuroses, reaparecendo com toda a sua força em 1920, em conexão com a pulsão de morte. Em nossa análise, damos ênfase a este retorno da noção de trauma, em 1920, com o ensaio Além do princípio do prazer. Neste período, a teoria freudiana passou a ser guiada por um olhar da subjetividade individual e grupal, cujo funcionamento é imperado por um além do princípio do prazer. Este momento, também chamado de segunda tópica, possui dois pontos nevrálgicos: as neuroses traumáticas e a pulsão de morte, que se diferenciam das bases de investigações até então vigentes. Ao ampliarmos a questão do trauma para o cenário contemporâneo, nos questionamos onde essa noção se encaixa hoje. No debate psicanalítico atual, observamos um incremento de configurações de base traumática, chamados de casos-limite, que possuem uma grande relevância para o campo, por apontarem a presença de uma base traumática. Todavia, definir o que está em jogo nas novas configurações da atualidade se apresenta como um complexo desafio que implica trabalhar a relação com o trauma e outras dimensões, como o tempo. Nessa direção, os casos-limite representam uma via através da qual uma dimensão outra da temporalidade aparece, que possui consonâncias com o tempo do traumático. Propõe-se, portanto, investigar a noção de tempo, a fim de compreender que na psicanálise não há somente uma, mas diversas formas de expressão da temporalidade. |