[pt] A PROBLEMÁTICA DO TRAUMA: ASPECTOS TEÓRICOS E CLÍNICOS
Ano de defesa: | 2020 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48670&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48670&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.48670 |
Resumo: | [pt] O presente trabalho tem como objetivo investigar a problemática do trauma a partir do paradigma inaugurado pelas contribuições teórico-clínicas de Sándor Ferenczi, e que foram, posteriormente, desenvolvidas por Michael Balint e Donald Winnicott. Para isso, na primeira parte desse trabalho, apresentaremos as noções de trauma, nas perspectivas teóricas de Sigmund Freud e de Ferenczi, destacando as suas principais diferenças. A partir da compreensão ferencziana do trauma, abordaremos as principais modificações técnicas propostas pelo autor. Essas modificações serão tomadas como base para discutirmos, na segunda parte, a maneira pela qual Balint redefine a teoria sobre os primórdios da constituição subjetiva, principalmente, a partir das definições de amor primário e de falha básica. Essas concepções implicarão em uma revisão da técnica psicanalítica, no sentido de reconhecer e manejar fenômenos clínicos que remetem aos momentos iniciais de subjetivação. Na terceira parte, apresentaremos a compreensão de Winnicott sobre a experiência traumática, entendida como reação às falhas ambientais, assim como a compreensão de seus efeitos no processo de amadurecimento emocional. Além disso, discutiremos a maneira pela qual Winnicott define o espaço analítico, o manejo das regressões e o uso das interpretações. Por fim, na quarta parte desse trabalho, destacaremos, a partir desses três autores, alguns elementos que podem ser tomados como coordenadas teórico-clínicas para pensarmos a especificidade de uma clínica do trauma. |