[pt] A PROBLEMÁTICA DO TRAUMA: ASPECTOS TEÓRICOS E CLÍNICOS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: EDUARDO CAVALCANTI DE MEDEIROS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48670&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48670&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.48670
Resumo: [pt] O presente trabalho tem como objetivo investigar a problemática do trauma a partir do paradigma inaugurado pelas contribuições teórico-clínicas de Sándor Ferenczi, e que foram, posteriormente, desenvolvidas por Michael Balint e Donald Winnicott. Para isso, na primeira parte desse trabalho, apresentaremos as noções de trauma, nas perspectivas teóricas de Sigmund Freud e de Ferenczi, destacando as suas principais diferenças. A partir da compreensão ferencziana do trauma, abordaremos as principais modificações técnicas propostas pelo autor. Essas modificações serão tomadas como base para discutirmos, na segunda parte, a maneira pela qual Balint redefine a teoria sobre os primórdios da constituição subjetiva, principalmente, a partir das definições de amor primário e de falha básica. Essas concepções implicarão em uma revisão da técnica psicanalítica, no sentido de reconhecer e manejar fenômenos clínicos que remetem aos momentos iniciais de subjetivação. Na terceira parte, apresentaremos a compreensão de Winnicott sobre a experiência traumática, entendida como reação às falhas ambientais, assim como a compreensão de seus efeitos no processo de amadurecimento emocional. Além disso, discutiremos a maneira pela qual Winnicott define o espaço analítico, o manejo das regressões e o uso das interpretações. Por fim, na quarta parte desse trabalho, destacaremos, a partir desses três autores, alguns elementos que podem ser tomados como coordenadas teórico-clínicas para pensarmos a especificidade de uma clínica do trauma.