[pt] A BOEMIA LITERÁRIA NO RIO DE JANEIRO FIN-DE-SIÈCLE: ONOSARQUISTAS E PATAFÍSICOS
Ano de defesa: | 2005 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=6565&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=6565&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.6565 |
Resumo: | [pt] Este trabalho tem por finalidade empreender uma reflexão crítica do panorama cultural no Rio de Janeiro a partir do estudo de sua boemia literária, do período que vai do manifesto republicano de 1870 às primeiras décadas do novo século - período intitulado de Belle Époque. As transformações de cunho modernizante, a secularização do Estado, as batalhas pela abolição e pela proclamação da república, bem como o esforço coletivo para vencer as barreiras relativas à ascensão social e política e, mais tarde, a reurbanização da cidade e a supressão da cultura popular formam o pano de fundo deste estudo. O que se pretende aqui é enquadrar a boemia no fulcro do dilema burguês: por um lado, os interesses do capital; pelo outro, os ideais de emancipação do homem. Neste sentido, a boemia serve de mediadora entre temporalidades históricas sobrepostas, uma vez que, se a modernização permitiu que ela viesse a lume, ao mesmo tempo, a própria modernidade refuta a instabilidade de seus papéis sociais. Comprimida pelo imaginário de um mundo antigo e a instrumentação de um mundo moderno, os boêmios se apresentam como figuras sacrificiais que ritualizam o desespero moderno. |