[pt] O IMAGINÁRIO DA LAPA: APOGEU, DECADÊNCIA E RECONSTRUÇÃO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: ALESSA PATRICIA DIAS DA SILVA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24765&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24765&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.24765
Resumo: [pt] Nos últimos anos, o bairro da Lapa tem se configurado como uma área de forte atratividade para o lazer noturno na cidade do Rio de Janeiro. O objetivo dessa dissertação de caráter interdisciplinar é analisar como tem sido feita a retomada do bairro da Lapa, relacionando-a ao imaginário que se construiu sobre o local. Tal recuperação tem sido fortemente apoiada no imaginário construído pela boemia lapiana das décadas de 20 e 30. O imaginário será abordado de duas formas distintas: aquele que se constrói no seio do grupo do boêmio, responsável pela transformação da Lapa em mito, e o imaginário construído social e politicamente, instaurado pelos donos do poder que objetivavam a destruição e moralização da Lapa – tendo como foco de ataque a prostituição no bairro – mas que em um influxo contrário contribuiu para a legitimação do espaço. Serão utilizados como objetos de análise textos produzidos por quem viveu a boemia pelas ruas do bairro, a exemplo: o livro de crônicas, Roteiro da Lapa... e outros roteiros, de Alberto Deodato; Adeus Lapa, de Hernani do Irajá; Noturno da Lapa e Lapa, de Luís Martins e Lábios que beijei, de Aguinaldo Silva.