Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Sevaio, Joanna Munhoz |
Orientador(a): |
Damo, Arlei Sander |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/233102
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Resumo: |
Esta dissertação trata das práticas e sociabilidades da vida noturna a partir de etnografia realizada no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre/RS, bem como das controvérsias que contrapõem frequentadores e parte dos moradores. O bairro foi no passado habitado por populações negras empobrecidas que foram expulsas e atualmente possui um perfil populacional branco, jovem e de classe média. Berço do samba, do carnaval e da boemia portoalegrenses, a Cidade Baixa conta com uma pluralidade de estabelecimentos – entre bares, restaurantes e casas de festas. O foco analítico deste trabalho é, no entanto, o fenômeno definido como arruaça, caracterizado pelo uso das ruas como lugar primordial das sociabilidades noturnas, principalmente entre jovens. A pesquisa parte da ideia de que a cidade deve ser entendida como um processo, razão pela qual as caminhadas noturnas pelas ruas mais movimentadas do bairro constituírem-se como abordagem privilegiada para observar as práticas e sociabilidades arruaceiras. Além do movimento noturno nas ruas, ao longo de 2019 e parte de 2020, e do Carnaval de 2020, foram observadas reuniões na Assembleia Legislativa nas quais a noite da Cidade Baixa esteve em pauta, realizada’’s entrevistas online e o acompanhamento de uma página no Facebook em que moradores expressavam sua indignação com o que definiam como baderna. |