[pt] DO INDIVIDUALISMO À INDIVIDUAÇÃO: UM OLHAR NÃO PATRIARCAL SOBRE A CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO EM WINNICOTT
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34715&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34715&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.34715 |
Resumo: | [pt] O presente trabalho enquadra-se na linha de pesquisa Teoria do Direito, Ética e Construção da Subjetividade e tem por objetivo refletir acerca de uma abordagem não patriarcal da construção da subjetividade a partir da obra do psicanalista inglês Donald W. Winnicott. Para tanto, aponta-se a perspectiva patriarcal da constituição do sujeito que estaria presente no trabalho teórico de Freud, apesar de suas descobertas não patriarcais na experiência clínica psicanalítica, e as modificações matriciais que a teoria do desenvolvimento emocional primitivo winnicottiana trouxe. Mobiliza-se o conceito de patriarcado de Maturana e de Verden-Zoller como um espaço psíquico no qual o conflito, as hierarquias, a dominação da natureza e a regulação do humano antissocial são valorizados. De modo diverso, o espaço psíquico matricial valoriza a harmonia, a empatia, a colaboração e a alteridade, encontrando-se na relação materno-infantil. Desenvolve-se o objetivo proposto a partir da diferença na relação indivíduo/sociedade na obra de Freud e na de Winnicott, o que se reflete no modo diverso como percebem a ambivalência, a agressividade, o sentimento de culpa, a formação do superego, a ética e a relação do sujeito com objetos externos. Por fim, propõe-se o conceito winnicottiano de democracia enquanto um conjunto de subjetividades maduras como uma forma de levar o viver matrístico da relação materno-infantil para a vida adulta e para vínculos mais amplos (família, escola e sociedade). |