[pt] A FORMA ESTRANHA DA BALEIA: DISCURSO ÉPICO E TRÁGICO EM MOBY DICK, DE HERMAN MELVILLE
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=51159&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=51159&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.51159 |
Resumo: | [pt] A presente dissertação tem como objetivo investigar a historicidade da forma literária de Moby Dick. Pretende-se examinar como epopeia e tragédia atuam como princípios organizadores do enredo, orientando também as discussões temáticas presentes na obra, que envolvem tradições intelectuais e religiosas diversas, tais como o puritanismo e a filosofia iluminista. Também será analisada a forma pela qual o autor problematiza a identidade estadunidense, ao apresentar, tanto em Ahab quanto em Ishmael, alternativas à tradicional imagem do herói americano, marcado por uma inocência pré-lapsariana, tal como elaborada, p. ex., nos ensaios do filósofo trancendentalista Ralph Waldo Emerson. Se a tragédia aparece no romance, por meio de um diálogo constante com as peças de Shakespeare, conservando suas características fundamentais, a epopeia, ligada ao discurso de Ishmael e à descrição dos selvagens no navio, se manifestaria de forma mais difusa, relacionada à tentativa de um resgate de um sentimento de totalidade da vida perdido na modernidade, e articulada a outros tipos de discurso, especialmente à enciclopédia e à forma do ensaio. |