[pt] JOGOS CONJUGAIS: PROPOSTA DE UM MODELO CONSTRUCIONISTA SOCIAL PARA TERAPIA DE CASAIS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: ORESTES DINIZ NETO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=7791&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=7791&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.7791
Resumo: [pt] O objetivo deste trabalho é propor, em uma perspectiva sistêmica construcionista social, um modelo de terapia de casal orientado pelos padrões interacionais do casal em terapia, tomados como marcadores e preditores da formação e dissolução do laço conjugal. É apresentada uma formulação metodológica para a construção do modelo psicoterapêutico que contempla a explicitação dos aspectos epistemológicos, teóricos, morfológicos e técnicos, em relação à inserção nos campos epistêmico, doxológico, axiológico, e no de demanda social. Dentro desta proposta, são revistos estudos sobre temas relevantes para construção deste modelo terapêutico, tais como padrões da conjugalidade na pós-modernidade; características emergentes dos estudos sobre psicoterapia de casal, enfocando a eficácia e eficiência terapêutica; estudos sobre marcadores e preditores da formação e dissolução da conjugalidade; o processo de mudança em psicoterapia, com o aumento da autonomia e complexidade, como produção de novas subjetividades. O modelo apresentado ressalta, além do enfoque sistêmico na relação psicoterapêutica, a construção social da subjetividade e do significado da conjugalidade, sendo que o terapeuta é coparticipante, provocando, através do seu discurso, perturbações que levem a mudanças de segunda ordem, favorecendo aspectos de criatividade na conjugalidade, dentro do espaço social de construção intersubjetiva. Algumas questões técnicas e éticas são apontadas, assim como são sugeridas novas direções de exploração.