[en] HERMENEUTICS AND PRAXIS IN GADAMER

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: GUSTAVO SILVANO BATISTA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9818&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9818&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.9818
Resumo: [pt] A reivindicação que Gadamer faz de um caráter prático para a hermenêutica filosófica se deve, em grande parte, a uma releitura da filosofia prática de Aristóteles - tendo como principal referência o livro VI da Ética a Nicômaco - fortemente influenciada pela leitura ontológica proposta por Martin Heidegger. A retomada das noções aristotélicas, principalmente, de práxis e phronesis, oferece a Gadamer a possibilidade de realçar uma implicação ético-política no cerne da questão da compreensão. Esta última passará a ser pensada nos termos da interpretaçãoaplicação que ocorre no âmbito da vida prática, onde toda compreensão encontra-se operante enquanto dimensão fundamental de todo lidar com as coisas. Por essa razão, a relação entre hermenêutica e práxis abre um âmbito de reflexão e discussão que tem como principal objetivo um engajamento em defesa da razão prática, em detrimento da consideração de que toda racionalidade deve se apresentar, fundamentalmente, como lógico-científica. Deste modo, visamos com este trabalho refletir sobre a questão da práxis tal como pensada por Gadamer, apontando para uma pretensão filosófica fundamental: a defesa de uma universalidade para sua ontologia da compreensão. Para Gadamer, pensar uma hermenêutica filosófica é pensar a experiência universal de compreensão mútua que é inseparável do acontecer da vida em comum. É este o âmbito, a um só tempo, compreensivo e prático da sua hermenêutica filosófica.