[en] SOME CONSIDERATIONS ON MEMORY IN FREUD

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: PAULA DE OLIVEIRA CARVALHO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=3868&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=3868&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.3868
Resumo: [pt] Este trabalho tem por objetivo estudar de forma sistematizada o tema da memória na obra de Sigmund Freud. A memória é uma referência central em Freud, visto que o psiquismo é um aparelho de memória. Apresenta-se inicialmente um breve histórico das concepções sobre a memória na psicologia, neurologia, neurociência e psicologia cognitiva. Na teoria freudiana, expõe-se o papel das reminiscências, nos primórdios da teoria psicanalítica e da clínica da histeria. O conceito de traço mnêmico é extensamente examinado, visto manter um lugar de destaque ao longo da construção metapsicológica freudiana e portar efetivamente a originalidade da concepção freudiana de memória. O importante papel das memórias de infância, recobertas pela amnésia infantil, é examinado juntamente com a noção de lembranças encobridoras. Aborda-se o esquecimento, como uma das formas que assume o ato falho, distinguindo este esquecimento transitório, ligado ao recalque secundário, da amnésia infantil. A articulação entre memória e temporalidade é vista através do papel da memória filogenética e da noção de Nachträglich na teoria psicanalítica. As relações da memória com a repetição, que se apresenta como uma alternativa à recordação, são discutidas, assim como os desdobramentos desta descoberta com a introdução da noção de compulsão à repetição, e a criação de um dos conceitos mais controversos da teoria freudiana: a pulsão de morte.