O conceito de afeto na obra inicial de Freud

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Rangel, Larissa Duarte lattes
Orientador(a): Caropreso, Fátima Siqueira lattes
Banca de defesa: Chaves, Wilson Camilo lattes, Simanke, Richard Theisen lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Psicologia
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/307
Resumo: O conceito de afeto desempenha um papel central em praticamente todos os modelos formulados para especificar e descrever os fenômenos psicológicos na teoria psicanalítica freudiana. Apesar disso, não há uma definição uniforme do mesmo, o que nos permite considerá-lo como um dos pontos obscuros e, portanto, um dos aspectos que merecem ser investigados profundamente, mesmo após tantos avanços e reflexões acerca da obra do autor. O objetivo deste trabalho foi o de acompanhar os sentidos em que o conceito é apresentado no início da teoria freudiana e as suas implicações para a compreensão da origem das neuroses. Para alcançar os objetivos propostos, realizamos um trabalho epistemológico de análise interna, textual e conceitual, da obra inicial freudiana, tendo em vista esclarecer seus contornos, suas linhas de projeção e a articulação das teses entre si. O uso do termo afeto será buscado nos seguintes textos: “Estudos sobre Paris e Berlim” (1885-1886), “Observação de um caso grave de hemianestesia em um homem histérico” (1886), “Histeria” (1888), “Tratamento psíquico” (1890), “Algumas considerações para um estudo comparativo das paralisias motoras orgânicas e histéricas” (1893), “Cartas a Fliess” (1950 [1892-99]), “Estudos sobre a histeria” (1893-95), “As neuropsicoses de defesa” (1894), “Projeto para uma psicologia científica” (1950 [1895]), “Obsessões e fobias - seu mecanismo psíquico e sua etiologia” (1895), “Sobre os fundamentos para destacar da neurastenia uma síndrome específica denominada “Neurose de angústia” ” (1895) e “Sobre as críticas a “neurose de angústia” ” (1895).