[en] HEIDEGGER AND THE VISUAL ARTS: THE THINKING OF ART BEYOND THE REPRESENTATION
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24821&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24821&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.24821 |
Resumo: | [pt] A presente tese procura desvelar na filosofia de Martin Heidegger a questão da representação nas artes visuais. O pensamento acerca da arte em Heidegger se desvincula da estética, visto que ele se distancia de qualquer maneira de lidar com a arte enquanto objeto de apreciação subjetiva do ser humano. Assim, apresento uma exposição da crítica da metafísica e do pensamento da representação empreendidas pelo filósofo, principalmente nos domínios da arte. Com este propósito investigo a própria obra de arte, retomando e desenvolvendo questões fundamentais no pensamento heideggeriano, como o conceito de ser e de verdade. No ensaio A Origem da Obra de Arte, a concepção de verdade surge como abertura originária e desvelamento e a arte é pensada como formadora e transformadora de mundo. A história da arte é compreendida então como uma história de descontinuidade, na qual cada mudança é uma ruptura, um espaçamento que faz origem, que abre um novo mundo. Assim é próprio da arte desvelar a verdade de uma época histórica. O passo seguinte é dado ao abordar o escrito Sobre a Sistina, em que Heidegger traz importantes elementos para a reflexão sobre a arte e a crítica da estética. Por fim, remeto-me aos escritos em que Heidegger trata da questão da escultura e de sua relação com o espaço: Observações sobre Arte - Escultura - Espaço e A Arte e o Espaço. Aqui investigo as noções de espaço e lugar na obra do filósofo e o modo que elas dialogam com as obras dos escultores Eduardo Chillida e Benhard Heiliger. Em um último esforço, reflito sobre como a arte possibilitaria um pensamento não representativo. Na arte temos espaço para um novo tipo de pensamento, não mais ordenador e calculante, mas poético, do permanente devir do ser que faz parte da sua essência originária. Em suma, procura-se neste estudo articular o pensamento heideggeriano com uma análise orientada pelas artes visuais aprofundando a questão da representação e da crítica à metafísica. |