A VERDADE EM HEIDEGGER E SEU POTENCIAL PARA UMA EDUCAÇÃO DE AUTONOMIA
Ano de defesa: | 2005 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/1278 |
Resumo: | Modismos educacionais seduzem e orientam práticas pedagógicas. Apesar das novidades a apatia apresenta-se quando se trata da descoberta pelo pensar. O que se perdeu na lógica de um racionalismo? O que recuperar sem voltarmos atrás? Diríamos que muito disso se deve à concepção da verdade em forma de conformidade. Não seria princípio da escola o desenvolvimento de um pensar autônomo e não conformista? Esta dissertação justifica-se por buscar respostas a uma indagação pedagógica e do conhecimento, em geral. O recuperar de um pensar original através de uma crítica ao conceito de Verdade. O desenvolver da originalidade encontra-se encoberto no decifrar de uma palavra. Alétheia. Esta decifração buscarei em uma análise do conceito elaborado por Martin Heidegger. Como objetivos propomos uma análise da escola, referente à produção de um conhecimento autônomo e como uma instituição que não desenvolve um pensar original por desconhecer, ou não compreender, o conceito de Verdade como capacidade de descobrir através do espanto. Elaboramos uma análise da construção do conceito de alétheia na compreensão heideggeriana e da concepção do ser heraclitiano. Fazemos uma crítica da situação atual no que se refere a um conhecimento dito autônomo e construído, sendo porém, alienante e dependente. A metodologia seguida deverá ser a leitura e análise de obras de Platão, Heidegger, Heráclito e de autores que discutem o conceito de Verdade, dentro de uma perspectiva fenomenológica. Além do uso de leituras das áreas pedagógicas e educacionais. Elaboramos uma análise através de uma pesquisa teórica da qual poderão sair dados que possibilitem uma crítica à educação alienante e contribuir para uma educação de autonomia, através de um pensar original. O trabalho é desenvolvido a partir de uma introdução e quatro capítulos sendo que optei, pelas próprias características do trabalho, em deixar a conclusão em aberto. O primeiro capítulo trata do desenvolvimento do conceito de verdade de Platão a Nietzsche, suas conseqüências e problemáticas. O capítulo seguinte refere-se a crítica de Heidegger ao conceito tradicional de verdade e sua proposta sobre alétheia. O terceiro disserta sobre a relação entre educação-conhecimento-verdade e liberdade. E o capítulo final desenvolve o conceito da paidéia e da alétheia como alternativas pedagógicas para uma autonomia do pensar. |