[pt] A FÉ EM DIÁLOGO: ASPECTOS DA TEOLOGIA DE ANDRÉS TORRES QUEIRUGA EM DIÁLOGO COM O PENSAMENTO NEO-ATEU DE RICHARD DAWKINS
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=37349&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=37349&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.37349 |
Resumo: | [pt] O desafio do ateísmo configura-se num grande clamor dos tempos modernos para a prática e o testemunho da fé cristã. A nova face da confissão atéia emerge dentro de uma sociedade marcada por grandes desafios sociais e humanos, tais como: o terrorismo religioso, os conflitos entre etnias e povos, a questão da dignidade da vida humana e a construção da justiça e da paz. A partir da compreensão do pensamento ateu de Richard Dawkins o presente trabalho buscará elucidar o conceito de neo-ateísmo, com seus objetivos, argumentos e propostas concretas de homem e sociedade. O ateísmo novo apresentado por pensadores como André Comte-Sponville, Daniel Dennett, Sam Harris, Michel Onfray, e próprio Dawkins, trazem novos questionamentos e interpretações e desafios, tanto para fé quanto para ciência. É a partir do efetivo diálogo entre a fé e o novo ateísmo, que o cristianismo poderá, revendo seu discurso e prática, responder concretamente e positivamente a tais desafios. Todavia o desejo da sociedade sem religião, acalentado pela maioria dos novos ateus, parece ser um ideal efêmero. O que se constata é o desejo de compor na sociedade uma nova meta-linguagem em contraposição à falta de dignidade humana e à crescente violência hodierna. O nosso objetivo, portanto, é propor um diálogo consistente entre fé cristã e neo-ateísmo, para se edificar uma linguagem da solidariedade, da coexistência e da fraternidade, e, prol de uma autêntica realização do humano. |