Materialismo e moral em Holbach: os fundamentos da felicidade no Sistema da natureza

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Romualdo, William [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/154051
Resumo: Este trabalho tem o objetivo de analisar e demonstrar os princípios morais do Barão de Holbach (1723- 1789), em especial, como ele fundamenta a noção de felicidade em seu materialismo ateu, fatalista e eudemonista. No Sistema da Natureza (ou das leis do mundo físico e do mundo moral), de 1770, Holbach entende que a infelicidade que atormenta grande parte dos seres humanos é causada pela ignorância acerca da natureza da qual fazemos parte, bem como pela ignorância que temos de nossa própria natureza. Por meio da experiência que guia a razão e proporciona o desvelamento da natureza e conhecimento da sua dinâmica, Holbach acredita que o comportamento humano pode ser conduzido na vida em sociedade sem depender dos dogmas teológicos. Segundo o barão, o próprio desejo de ser feliz e de se conservar é uma tendência natural nos seres humanos. E a “verdadeira felicidade” só será possível com uma moral em conformidade com as leis da natureza e as necessidades naturais do homem, as quais exigem dele a prática de uma virtude que considere também a felicidade dos demais seres humanos.