[pt] A VOZ DA INFÂNCIA NA FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=66301&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=66301&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.66301 |
Resumo: | [pt] O presente trabalho teve como objetivo discutir a voz da infância na família contemporânea. Para a obtenção dos dados foram realizadas entrevistas presenciais com roteiro semiestruturado. Participaram do estudo oito crianças provenientes das camadas médias urbanas da população do Rio de Janeiro, distribuídas em quatro meninas e quatro meninos, com idades entre 7 e 11 anos, pertencentes a sete famílias casadas e uma separada, sendo que apenas uma criança não possuía irmãos. Para a obtenção dos dados foram realizadas entrevistas presenciais, com roteiro semiestruturado. Os resultados foram analisados segundo o método de análise de conteúdo na sua vertente categorial. Das narrativas dos entrevistados, emergiram as seguintes categorias de análise: o brincar; regras e produtividade; ser cuidado, desdobrada nas categorias referências de cuidado e espaço para sentir e expressar; e cuidando. Os resultados serão apresentados em dois artigos. O primeiro pretende refletir sobre a experiência da infância no cotidiano das crianças. Já o segundo tem como objetivo investigar a experiência infantil de ser cuidado e cuidar. Os dados apontaram o impacto das mídias eletrônicas no cotidiano das crianças, assim como a pouca disponibilidade dos adultos para brincar com as crianças em casa. Além disso, verificamos que as crianças parecem compreender e respeitar as regras estabelecidas, desde que essas sejam comunicadas de forma não coercitiva e acompanhadas de explicações. Também identificamos a persistente predominância de mulheres, sejam mães ou babás, no cuidado com as crianças. Observamos que a presença parental é frequentemente comprometida pelo tempo excessivo dedicado ao trabalho e a produtividade. Além disso, os relatos dos participantes evidenciaram a internalização de funções cuidadoras pelas crianças, as quais desempenharam esses papéis de maneira criativa e infantil ao assumirem a responsabilidade de cuidar. |