[pt] A DÚVIDA CÉTICA NO QUOD NIHIL SCITUR DE FRANCISCO SANCHES

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: MOHANDAS KARAMCHAND OLIVEIRA DE SOUZA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24514&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24514&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.24514
Resumo: [pt] Apresentamos aqui o ceticismo desenvolvido por Francisco Sanches (1551 – 1623), filósofo e médico português, em sua obra Que Nada se Sabe, na qual, defendemos, é cunhada uma dúvida metódica e hiperbólica, comumente atribuída ao engenho cartesiano. Também sustentamos que Sanches desenvolve um ceticismo construtivo ou mitigado, conforme a expressão de Richard Popkin, ao propor um conhecimento imperfeito em resposta à dúvida e por ela própria limitado. Tal conhecimento não acessa a natureza das coisas, se mantém na esfera secundária e falha da interação entre as imagens sensíveis que recebemos da realidade e a análise destas por parte do juízo. Acreditamos poder, com tais informações, avaliar Sanches como importante figura na formação do ceticismo da Modernidade.