Da governança global ao movimento secundarista em Campinas/SP: discursos sobre a educação para a democracia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Moreno, Viviane Tavares Leite
Orientador(a): Cabral, Guilherme Perez
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/14935
Resumo: Trata-se de pesquisa realizada com o objetivo de analisar os discursos de educação para a democracia de acordo com: o estabelecido pelo direito, tanto no âmbito internacional como no nacional; o propugnado pela UNESCO, no final do século XX e início do século XXI, por meio da educação para a cidadania global; o anunciado pelo governo do estado de São Paulo, com o projeto de reorganização escolar; e a experiência vivida por estudantes de Campinas/SP, que participaram de ocupações de escolas como forma de reação à medida de fechar ciclos e mais de 90 instituições escolares, sob a justificativa de melhoria na qualidade da educação. Os estudantes associaram a ação estatal ao corte de verbas. Indignaram-se e protagonizaram movimento massivo de ocupação de escolas. Deram vida ao ambiente escolar e descobriram novas formas de sociabilidade. Aprenderam, na prática, a se organizar, por meio da divisão de tarefas, participação em oficinas e realização de reuniões e assembleias. Para tanto, foram realizadas pesquisas: documental, bibliográfica e de campo, consistente na realização de entrevistas de jovens que participaram da ocupação de escolas e professores que apoiaram o movimento. Em tempos de insatisfação com a democracia praticada e de predominância da racionalidade neoliberal, além do campo econômico, atingindo, inclusive, políticas educacionais, conhecer as práticas adotadas pelos estudantes e seus reflexos, tanto no campo político-institucional, como na esfera da subjetividade da experiência, podem indicar outro conteúdo para a educação para a democracia.