Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Ladeia, Mila De Almeida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.repositorio.insper.edu.br/handle/11224/2571
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Resumo: |
Diversos autores têm examinado o papel dos negócios de impacto, definidos como empresas híbridas que objetivam solucionar necessidades e demandas sociais e/ou ambientais da sociedade, enquanto se mantêm economicamente rentáveis. Para tal, em seus primeiros anos de operação, um grande número de startups de impacto procura por aceleradoras a fim de serem suportadas em sua busca por geração de impacto social. No entanto, ainda há poucos estudos que visam entender como a aceleração de impacto se diferencia do modelo de aceleração tradicional e como tais fatores são percebidos pelas startups. Nesse sentido, o presente estudo realizou uma comparação entre as aceleradoras de impacto e as tradicionais, que são voltadas a startups de foco mais amplo. A metodologia empregada foi de um estudo qualitativo, de natureza exploratória, cuja principal técnica de coleta de dados deu-se por meio de entrevistas em profundidade realizadas pessoalmente com aceleradoras e empreendedores que passaram por programas de aceleração. Os resultados sugerem possíveis diferenças entre os dois tipos de aceleradoras, com reflexos para o entendimento sobre como podem gerar benefícios aos empreendedores. Primeiro, por serem mais orientadas à missão de resolver problemas sociais complexos, as aceleradoras de impacto tendem a ter mais ênfase na intencionalidade do empreendedor, fator que se inicia no processo de seleção das startups. Essa maior tendência a ter mais atenção nos empreendedores se explica pois as aceleradoras tentam garantir que eles estejam realmente conectados a seu propósito. Assim, em vista de seu objetivo híbrido, as aceleradoras de impacto demandam maior engajamento presencial dos empreendedores durante a aceleração, principalmente na construção de KPIs (Key Performance Indicators) de impacto e na busca por equilíbrio entre missão e sustentabilidade financeira. Estes achados contribuem à literatura de empreendedorismo social e aceleração de negócios, bem como aos profissionais da área que objetivam ampliar seu conhecimento acerca do tema e compreender possíveis elementos para melhoria de performance. |