Incêndios rasteiros em florestas alagáveis e de terra firme na Amazônia central
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Ciências de Florestas Tropicais - CFT
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/5125 http://lattes.cnpq.br/9650063863562261 |
Resumo: | Um incêndio ocorrido em novembro de 2009 a cerca de 100 km ao sul de Manaus penetrou florestas de baixa fertilidade inundadas sazonalmente (igapós) e florestas de terra firme próximas, proporcionando um experimento natural para a comparação do dano causado pelo fogo entre estes dois tipos de ecossistemas florestais da amazônica. Em dez parcelas de 250 m x 20 m, a área basal (DAP> 10 cm) e a densidade de indivíduos foram mensurados, em cada tipologia florestal, 3-4 anos após o incêndio. Dez parcelas não queimadas por tipo de floresta foram utilizadas como testemunho para representar a estrutura das mesmas antes do fogo. Como indicadores de inflamabilidade do combustível fino, cinco sensores foram instalados 50 centímetros acima da serapilheira em cada um dos tipos florestais não queimados, na estação seca de 2013, fornecendo uma comparação dos extremos de temperatura e umidade relativa ao meio- dia. Ambas as tipologias florestais tinham significativamente menor número de indivíduos (densidade) após a queimada, quando comparadas à floresta não queimada do mesmo tipo. A perda de densidade média foi de 59 % nas florestas inundadas, o que foi significativamente maior (p = 0,001 ANOVA) do que os 18% perdidos em floresta de terra firme. A perda média de área basal foi de 49% na floresta inundada, também maior (p = 0,034, teste U de Mann -Whitney) do que em terra firme (23%). Os extremos de umidade relativa do ar por volta do meio-dia foram inferiores (p = 0,009) e os extremos de temperatura foram maiores (p = 0,008, teste U de Mann - Whitney) no sub-bosque da floresta inundada. O estudo permitiu concluir que as florestas inundáveis de baixa fertilidade são mais inflamáveis. Esta diferença de microclima, juntamente com cargas de combustível mais elevadas e maior susceptibilidade de raízes finas a danos por fogo em uma camada superficial do tapete de raízes leva a um maior dano quando florestas alagáveis de igapó são atingidas por incêndios rasteiros. |