Variação espaço-temporal do estoque e seqüestro de carbono na biomassa lenhosa ao longo de um gradiente hidroedáfico em florestas alagáveis de igapó no Parque Nacional do Jaú, Amazônia Central

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Corrêa, Jailane Brandão
Orientador(a): Schõngart., Jochen
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa de Pós-Graduação: Ciências de Florestas Tropicais - CFT
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/4945
http://lattes.cnpq.br/1520214354826056
Resumo: Florestas alagáveis subsidiam a regulação de inundações e o ciclo global de carbono (C). Por sua vez, resultados mais precisos do efeito da inundação sazonal e o armazenamento de C sob as taxas de biomassa lenhosa e o modo como essa condição pode controlar a produtividade florestal, ainda são inconclusivos e escassos. Diante disso, o presente estudo objetivou relacionar o estoque e seqüestro de carbono na biomassa lenhosa de florestas alagáveis de igapós de água preta com fatores hidroedáficos no Parque Nacional do Jaú, Amazônia Central. O estudo foi realizado no Parque Nacional do Jaú, na região de floresta de igapó. As espécies amostradas que atenderam ao critério DAP> 10 cm dentro das seis parcelas de monitoramento, foram incluídas no inventário florestal distribuídas ao longo de um gradiente hidroedáfico em condições topográficas distintas (baixo, médio e alto igapó) em uma área total de 6 ha. Estimou-se a produtividade da biomassa, combinando dados de anéis de crescimento, fatores hidroedáticos e equações alométricas com base no diâmetro, altura e densidade da madeira. O presente estudo mostrou que o ecossistema de Jaú igapó apresentou relação entre variáveis ambientais e crescimento das árvores. Modelos idade-diâmetro e idade biomassa, indicaram correlações significativas. O alto igapó apresentou maior ocorrência de árvores mais velhas, as quais acumularam mais biomassa lenhosa ao longo de toda a sua vida quando comparada às árvores das topografias que sofrem períodos mais longos de inundação. O gradiente de inundação mostrou ter estreita correlação com a produtividade da floresta.