Ethos Seringueiro: cenários dos Jovens da Reserva Extrativista Chico Mendes
Ano de defesa: | 2018 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
|
Programa de Pós-Graduação: |
Gestão de Áreas Protegidas da Amazônia - GAP
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12920 http://lattes.cnpq.br/6823153284169361 |
Resumo: | “Reservas Extrativistas” e “Povos e Comunidades Tradicionais” têm sido conceitos utilizados para reconhecer e delinear legalmente modos particulares do “humano” “ser” e “viver” suas relações sociais, culturais, políticas e econômicas num determinado espaço e tempo – considerando a sustentabilidade do ambiente e a “tradicionalidade”. A presente pesquisa aborda esses conceitos na perspectiva de sua natureza cultural; propondo analisar através da reprodução social de duas comunidades de seringueiros a reprodução empírica de um modo “Reserva Extrativista” de uso e ocupação humana. Neste cenário, a pesquisa investiga o ethos de jovens moradores da Reserva Extrativista Chico Mendes, realizando oficinas participativas com alunos do Ensino Médio de duas escolas de comunidades diferentes. Eles foram questionados sobre temas como: os pontos positivos e negativos de se viver numa RESEX, as perspectivas para o futuro de suas colocações, e seus projetos de vida para serem felizes. Os resultados apontaram tendências e cenários para o futuro das comunidades, indicando que apesar de origens e características similares, os jovens das duas comunidades desenvolveram perspectivas distintas. Dentre os fatores influentes estão elementos econômicos ligados a representatividade do extrativismo na composição da renda familiar e processos de mudança cultural que afetam a constituição da visão de mundo dos indivíduos, suas agências e o futuro da Reserva Extrativista Chico Mendes, enquanto territorialidade relacionada a sustentabilidade socioambiental. |