A crítica da vida cotidiana da Reserva Extrativista Chico Mendes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Kárytha Krystyny Melo da
Orientador(a): Flores, Rafael Kruter
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/183024
Resumo: Esta Dissertação de Mestrado Acadêmico tem como objetivo compreender como as contradições do Desenvolvimento Sustentável estão expressas na Reserva Extrativista Chico Mendes, localizada no Estado do Acre, Brasil, partindo da crítica da vida cotidiana na Reserva, através das premissas trazidas por Henri Lefebvre (2014). Para tanto, a análise da vida cotidiana na Reserva é desprendida da noção empírica, positivista e determinista da lógica formal que promovem um conhecimento fragmentado da realidade deixando escapar a essência dos fenômenos e das coisas, rejeitando a existência de contradições ou qualquer negação daquilo que é definido como absoluto e certo. Logo, analisar como as contradições do Desenvolvimento Sustentável estão expressas na Reserva Extrativista Chico Mendes é, ao mesmo tempo, compreender como a negação das situações cotidianas podem promover o movimento do pensar dentro daquela realidade, fazendo surgir novas possibilidades que influenciem novas escolhas, julgamentos e ações, e por isso refletem uma promessa de superação e transformação da realidade cotidiana. Em razão disso, o presente trabalho foi realizado a partir dos fatos diários, o que propiciou concluir que, justificadas pelo Desenvolvimento Sustentável, contradições históricas são perpetuadas prevalecendo a apropriação capitalista da natureza e a exploração do trabalhador. Os trabalhadores estão submetidos às práticas degradantes do capitalismo, e encontram-se envolvidos por aparências que encurralam seu potencial social, ao mesmo tempo que oferece-lhes o desconhecimento da sua verdadeira realidade social.