Mudanças sutis na elevação determinam a estrutura das assembleias de morcegos Phyllostomidae na Amazônia central

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Capaverde Junior, Ubirajara Dutra
Orientador(a): Bobrowiec, Paulo Estéfano Dineli
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa de Pós-Graduação: Ecologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12297
http://lattes.cnpq.br/5358233020300709
Resumo: A distribuição das espécies de morcegos no espaço tem sido relacionada a fatores ambientais resultantes de paisagens muito diferentes ao longo dos ecossistemas. Porém, dentro de um mesmo tipo de vegetação existem diferenças sutis que podem estar associados a variações na composição das assembleias de morcegos. No presente estudo avaliamos o efeito da disponibilidade de alimento (frutos e insetos), da obstrução física da vegetação e da elevação do relevo na estruturação das assembleias de morcegos Phyllostomidae em uma floresta de terra firme. Os morcegos foram capturados usando oito redes-de-neblina armadas ao longo de 49 parcelas em uma área de 25 km2 localizada na Reserva Ducke, Amazônia central. Após 7056 horas-rede, foram capturados 1138 indivíduos, distribuídos em 52 espécies. A elevação foi a variável mais importante na estruturação das assembleias de morcegos, em termos de composição de espécies e abundância. A segunda variável mais importante foi a disponibilidade de plantas com frutos que explicou a estrutura da composição de espécies de morcegos frugívoros. Os resultados indicam que, de forma geral, a composição das assembleias de morcegos do sub-bosque está relacionada com o relevo, porém, para as espécies frugívoras, a oferta de alimento tem maior influência na distribuição das espécies.