Efeitos da insularização sobre a assembleia de morcegos insetívoros aéreos em uma hidrelétrica na Amazônia Central
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Ecologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/11999 http://lattes.cnpq.br/8987337903797826 |
Resumo: | A crescente demanda energética dos países em desenvolvimento tem levado a um aumento no planejamento e construção de hidrelétricas na bacia amazônica. Assim, se torna urgente a necessidade de se ampliar os conhecimentos dos impactos da construção de mega-hidrelétricas sobre a biodiversidade. Embora os efeitos da fragmentação florestal tenham sido extensivamente avaliados em morcegos, poucos estudos têm dado atenção à resposta da assembleia de morcegos à fragmentação em ilhas formadas por reservatórios de hidrelétricas. Nesse estudo, nós avaliamos o efeito das características locais e da paisagem na estruturação das assembleias de morcegos insetívoros aéreos em ilhas do reservatório da hidrelétrica de Balbina, Amazônia Central. Nós amostramos os morcegos usando estações autônomas de gravação, durante 5 noites consecutivas, em 28 ilhas florestais e em 6 pontos de floresta contínua da Hidrelétrica de Balbina. Nosso estudo mostrou que os morcegos foram fortemente afetados pelo isolamento em ilhas florestais no lago da hidrelétrica de Balbina. As assembleias responderam tanto em escala de paisagem quanto a características locais do ambiente. O forte contraste da matriz e a perda de qualidade do habitat em ilhas pequenas, adicionados à características ecológicas de cada uma das espécies, levaram a um forte padrão de substituição de espécies entre ilhas de diferentes tamanhos. |