Decifrando os enigmas da modernidade em Esphinge, de Coelho Neto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Maydana, Claudia Jane Duarte
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.furg.br/handle/1/5009
Resumo: Coelho Neto, apesar de sua vultosa produção literária, que dá conta de períodos que abrangem desde o Realismo ao Simbolismo, bebendo igualmente de fontes que se alimentam do Parnasianismo, Decadentismo e Pré-Modernismo, representa um paradoxo dentro do ideário histórico da literatura brasileira: considerado o escritor mais prolixo de sua geração, é também nos dias de hoje um dos escritores menos lembrados e citados nas histórias da literatura, em consequência, ocupando lugar desconfortável junto ao espólio literário brasileiro. Rechaçado pelos modernistas de 22 por manter-se adepto do preciosismo vocabular e por desconsiderar quase integralmente a identidade nacional, volta-se para um tom impregnado de uma ultrapassada belle époque na maioria das obras. Dessa forma dá continuidade a seu estilo literário, a despeito de toda a crítica desfavorável, e produz por quase mais 20 anos. A proposta desta dissertação é evidenciar através da obra Esphinge, de 1908, que Coelho Neto aponta para a conscientização dos novos tempos, e revela características que corroboram o advento da Modernidade, conforme proposto por Charles Baudelaire. O objetivo principal é demonstrar que é possível o seu resgate do limbo literário, e devolver-lhe motivos para que novamente faça parte da História da Literatura Brasileira.