\"Sou passadista, confesso\" : Mário de Andrade leitor dos parnasianos brasileiros e franceses

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Kimori, Ligia Rivello Baranda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8149/tde-16032021-183220/
Resumo: A marginália de Mário de Andrade (1893-1945) nas obras do parnasianismo brasileiro e francês em sua biblioteca revela o leitor estudioso e aponta percursos do crítico e do poeta. Índice da leitura participativa, as notas marginais apostas a esses volumes perfazem um conjunto de interesses que acompanha a trajetória do polígrafo como parte expressiva de sua formação. Os recursos estéticos, o zelo pela sonoridade e o apreço por adequações formais seguem latentes nos exercícios do poeta moço, nos ensaios do iniciante e integram o campo de possibilidades do modernista, avançando, e muito, o marco da Semana de 1922. O diálogo do escritor paulistano com os poetas parnasianos evidencia a convivência com um estilo literário longevo que permite dimensionar o alcance dessa escola e compreender os traços remanescentes na geração seguinte.