Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Loureiro, Kamila Ferreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/8204
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Resumo: |
A hemorragia intracerebral (HI) que resulta da ruptura espontânea de um vaso intracerebral, é um subtipo de acidente vascular cerebral com alta taxa de morbidade e mortalidade, correspondendo a 15% das mortes por isquemia cerebral no mundo. A boldina ((S)-2,9-dihidroxi-1, 10-dimetoxi-aporphina) é um alcaloide obtido do Peumus boldus Molina, conhecido por suas propriedades citoprotetoras e antioxidantes. Funções motoras e parâmetros morfológicos foram avaliados em ratos Wistar machos submetidos à HI induzida por injeção de colagenase tipo VII. A boldina foi administrada em dose única através da injeção intraperitoneal 4 horas após a HI. No teste do campo aberto, os animais tratados com as maiores doses de boldina (50 e 75 mg/kg) demostraram resultados semelhantes aos observados no grupo controle. Não foram observadas melhoras na atividade locomotora dos animais no teste do footfault (teste de motricidade em grade) realizado 24 horas após a HI. Já quando avaliados 96 h após a HI os animais dos grupos tratados com as maiores doses de boldina (50 e 75 mg/kg) apresentaram uma melhora significativa na motricidade. No teste do Beam walking (teste de equilíbrio e locomoção na barra), realizado 48 e 96 horas após a HI, demonstrou que o grupo colagenase (Col), tanto em 48 quanto em 96 horas obteve escores baixos, indicando um déficit locomotor acentuado comparado com os grupos tratados com boldina. Dados morfológicos foram avaliados através da análise histológica de fatias cerebrais coradas com hematoxilina-eosina e nenhuma alteração no tamanho do hematoma e no número de células inflamatórias foi observada entre os animais submetidos à HI ou os que receberam boldina. Esses dados sugerem que a administração de boldina pode reverter o dano motor neste modelo experimental, embora poucas alterações morfológicas tenham sido observadas após 96 horas. Mais estudos são necessários para investigar o mecanismo de ação deste composto. |