Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Renata Carolina |
Orientador(a): |
Sant’anna, Anderson de Souza |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/35506
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Resumo: |
Este estudo investiga principais fatores de ageísmo que influenciam uma longevidade saudável nas organizações, a partir da perspectiva de diferentes grupamentos geracionais. Este tema é de suma relevância no contexto contemporâneo, marcado pelo envelhecimento da força de trabalho, pela diversidade geracional das equipes e pela crescente importância de se promoverem ambientes organizacionais que valorizem e atendam às necessidades de profissionais de diversas faixas etárias. Considerando-se a noção de longevidade saudável como a capacidade de os profissionais permanecerem produtivos e engajados ao longo de suas carreiras, busca-se entender os fatores intervenientes nesse processo, o que é crucial para o desenvolvimento de estratégias eficazes de gestão de recursos humanos e para a promoção de ambientes de trabalho sustentáveis. A abordagem diferenciada para diferentes grupos geracionais apresenta-se igualmente essencial, considerando-se que as expectativas, valores e preferências podem variar significativamente entre gerações. A discriminação etária no ambiente de trabalho se manifesta de várias formas, incluindo atitudes preconceituosas, oportunidades limitadas de desenvolvimento profissional e exclusão de processos de tomada de decisão. Essas práticas afetam negativamente o bem-estar e a carreira dos trabalhadores mais velhos, tornando fundamental a implementação de políticas que promovam a inclusão e a valorização da diversidade etária. Desse modo, a análise de determinados fatores organizacionais que impactam diferentes gerações pode indicar subsídios para se ponderar uma adaptação mais precisa das práticas organizacionais, mitigando-se os desafios pertinentes. Como resultante, a pesquisa propõe explorar como as organizações podem criar políticas e práticas que estimulem a colaboração intergeracional, aproveitando o potencial de aprendizado mútuo e a diversidade de habilidades e perspectivas das gerações envolvidas. Em termos metodológicos, o estudo compreende pesquisa de campo focada em diferentes grupos geracionais em uma empresa de tecnologia. Também se conduz revisão bibliográfica abordando os constructos ageísmo, grupamentos geracionais ocupacionais e longevidade. A pesquisa que subsidia seus resultados pode ser caracterizada como de abordagem qualitativa, desenvolvida por meio de estudo de caso, utilizando-se de entrevistas semiestruturadas com profissionais de diversas gerações atuantes na organização alvo da pesquisa. Os dados coletados e analisados resultaram em achados que revelam que práticas organizacionais inclusivas - que promovem o reconhecimento das contribuições de profissionais de diferentes idades e incentivam a participação ativa em programas de desenvolvimento - se relacionam com a satisfação profissional e a retenção de talentos. Além disso, os depoimentos apontam que a implementação de políticas de flexibilidade no trabalho, aliada à promoção de oportunidades de liderança intergeracional, não apenas pode fortalecer a colaboração entre diferentes grupamentos geracionais, mas também potencializar a inovação e a resiliência organizacional frente aos desafios de um ambiente de negócios cada vez mais horizontal, multicultural, diverso, distribuído e descentralizado. Os dados mostram que não há evidências de discriminação na empresa unidade da pesquisa, corroborando o fato de que a organização investigada recebeu em 2024 um prêmio internacional como um dos “Melhores Locais de Trabalho para Diversidade”. Tal reconhecimento exemplifica práticas que podem servir de modelo para outras organizações. Em suma, o estudo não apenas enriquece o corpo de conhecimento acadêmico, mas também fornece insights práticos para gestores e líderes que buscam criar organizações sustentáveis, inclusivas e humanas. |