Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Bulgarelli, Alexandre Fávero |
Orientador(a): |
Bulgarelli, Alexandre Fávero |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/282440
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Resumo: |
Introdução: O termo ageísmo refere-se à discriminação com base na idade, sendo particularmente mais prevalente entre a população idosa. Este preconceito persiste ao longo da vida e pode afetar negativamente o bem-estar físico e mental dos idosos. Embora intervenções educacionais e atividades intergeracionais sejam eficazes na redução do ageísmo, a falta de conhecimento sobre envelhecimento na formação de profissionais de saúde contribui para essa discriminação. Na odontologia, de maneira geral a formação voltada para o atendimento de idosos é insuficiente, com poucas instituições oferecendo disciplinas específicas sobre Odontogeriatria. Objetivos: Compreender, juntamente com estudantes de graduação em odontologia do sul do Brasil, o ageísmo com pessoas idosas durante a formação. Metodologia: Estudo de aproximação teórico-metodológica qualitativa, com desenho de pesquisa compreensivista, partindo-se dos pensamentos do filósofo alemão Hans-Georg Gadamer, com estudantes de graduação de Odontologia. Participaram do estudo estudantes de odontologia do último ano do curso de graduação das três Universidades Federais do Estado do Rio grande do Sul. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semidirigidas, durante o segundo semestre de 2023 e, sistematizados e analisados segundo a Análise de Conteúdo e interpretados por meio da Hermenêutica Filosófica. Resultados: Ao integrar experiências passadas e atuais vivências acadêmicas, é possível alcançar uma compreensão mais profunda sobre o ageísmo entre estudantes de odontologia. Foram entrevistados 16 estudantes, que geraram 21 códigos, dos conteúdos sistematizados e 3 temas principais relacionados ao ageísmo na formação odontológica como: A sociedade, a família e a faculdade no estereótipo como a essência do ageísmo; A manifestação latente do preconceito dentro e fora da faculdade; mas também o posto relacionado a manifestações de empatia. Considerações finais e aplicabilidades: Considera-se que o ageísmo é compreendido como um reflexo das experiências discriminatórias vivenciadas dentro e fora da faculdade, com os estereótipos servindo como eixo norteador de manifestações latentes desse preconceito. Os achados desta pesquisa podem servir para o desenvolvimento de programas educativos e curriculares que promovam a valorização e o respeito pelos idosos por meio da introdução de disciplinas específicas, estágios extramuros e cargas horárias ampliadas dedicadas ao estudo do envelhecimento. A implementação dessas mudanças pode contribuir significativamente para a formação de profissionais mais capacitados e conscientes, capazes de oferecer assistência à saúde bucal que atendam adequadamente às necessidades dos pacientes mais velhos e combater atitudes discriminatórias relacionadas à idade. |