Window dressing em fundos de investimentos no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: MARQUES, Matheus Ruiz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado
Centro Universitário Álvares Penteado
Brasil
FECAP
PPG1
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.fecap.br:8080/handle/123456789/874
Resumo: Este artigo busca aferir a existência de Window Dressing no mercado brasileiro de fundos, analisando fundos de investimento em ações. O Window Dressing é uma prática que apresenta determinada composição do portfólio ao mercado, diferente daquela mantida pelo fundo no período de reporte. Momentos antes do fechamento do período, gestores de fundos alteram suas posições com o objetivo de apresentar em carteira papéis eventualmente mais seguros ou mais rentáveis. Com a existência de Window Dressing, o mercado pode sinalizar resultados distorcidos e guiar a alocação de recursos por parte dos investidores em fundos que eles não investiriam na ausência de tais práticas. Em adição, a adoção do Window Dressing pode apresentar aumento nos custos de transação e, portanto, destruir valor. Acreditamos que existe uma lacuna de resultados empíricos para o tema proposto por esta pesquisa no Brasil. Desta forma, o artigo propõe um estudo empírico para aferir a existência da prática de Window Dressing entre 2010 e 2016. Por meio das técnicas de Análise de Resíduos, Diferença entre Rankings e Diferença de Retornos Reversos, este artigo apresenta evidências favoráveis a prática de Window Dressing nos fundos de investimento em ações. Os resultados encontrados apresentam conexão com as pesquisas prévias de O’Neal (2001), Ng e Wang (2004), Bremer e Kato (1996) e Ortiz, Sarto, Vicente (2010) e Agarwal, Gay e Ling (2014). Em suma, encontramos resultados consistentes para a prática de Window Dressing em fundos de investimento geridos por instituições pequenas, perdedores frente ao IBOVESPA e que apresentaram alto Tracking Error no período.