Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Taciane Melo de |
Orientador(a): |
Lima, Rodrigo Tobias de Sousa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/33499
|
Resumo: |
As práticas das parteiras tradicionais orientadas à mulher no contexto da gestação, parto e nascimento podem ser compreendidas como uma soma de apoio e cuidados relacionados à saúde. Essa dissertação tem como objetivo analisar a produção do cuidado de parteiras às gestantes, puérperas e recém-nascidos no Estado do Amazonas. Trata-se de um estudo de caso de caráter qualitativo, realizado por meio de entrevistas individuais com dez parteiras tradicionais em quatro oficinas de parteiras ocorridas nos municípios do Estado do Amazonas: Borba, Nova Olinda do Norte, Parintins e Tabatinga. A análise das entrevistas foi realizada através dos princípios da Análise do Discurso. A valorização do vínculo, a manutenção do protagonismo feminino no trabalho de parto e do respeito à vida aliados ao suporte à família foram atributos encontrados no cuidado produzido pelas parteiras que vêm acompanhados de intervenções, como bebidas com fins terapêuticos, manuseios na barriga, rezas e conselhos acerca da saúde da mulher e do bebê. Foi observado que as parteiras tradicionais representam a primeira linha de cuidado à saúde de muitas gestantes, puérperas e recém-nascidos em algumas regiões e comunidades de difícil acesso e que este pode ser um passo para uma trajetória desafiadora em nosso sistema de saúde, visto que tal compreensão resguarda concepções de saúde e doença de diferentes perspectivas culturais com suas respectivas formas de cuidar. Dessa forma, concluímos que é necessário adotarmos uma percepção de saúde sensível às práticas das parteiras tradicionais que sejam inclusivas e integradas para assegurar a qualidade de vida da gestação ao puerpério a mulheres e bebês em qualquer território |