“A arte de Partejar”: das parteiras tradicionais à medicalização do parto no Amazonas (1970-2000)
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5446 |
Resumo: | A pesquisa tem por objetivo compreender a importância histórica do papel das parteiras no Amazonas. Analisar esse saber popular que é a arte de partejar, conhecimento passado através da oralidade, observação e transmitido de geração a geração. E perceber através dos relatos/entrevistas como as parteiras aprenderam seu oficio, identificar as principais dificuldades na tentativa de amenizar as dores do parto, mostrar os riscos e complicações que a mãe e o filho estão expostos na hora do parto, analisar as condições do trabalho das parteiras na assistência ao parto domiciliar e o papel do Sistema de Saúde ao serviço da parteira. Dando voz a essas mulheres, que estão nas comunidades e na área urbana, a oportunidade de narrar seu trabalho social de aparar criança, auxiliar as parturientes no pré-parto e pósparto, os cuidados no período de resguardo, alimentação, rezas e utilização das ervas, assim como assistência a saúde da população. Com o surgimento da medicalização do parto, o ofício da parteira passou a ser uma atividade formal e profissionalizada, de acordo com o discurso médico para exercer o ofício a parteira precisar se qualificar. |