Parteiras, medicina e ciência: políticas do parto e diálogos necessário na atenção à saúde da mulher

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Pereira, Felipe Medeiros
Orientador(a): Köptcke, Luciana Sepúlveda
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/49510
Resumo: O modelo obstétrico que se vivencia nos hospitais brasileiros é caracterizado por altos índices de intervenções, principalmente de cesáreas. A violência obstétrica que está disseminada vem gerando respostas de diversos setores da sociedade, como profissionais de saúde, mulheres, ONGs, instituições de pesquisa, parteiras, etc. Nesse contexto, a atuação das parteiras tornou-se prática marginalizada e excluída do sistema de saúde. Como questionadoras do modelo vigente, trazem importantes contribuições para discussão das políticas voltadas do parto e do nascimento. A pesquisa diz respeito a uma etnografia realizada junto a uma equipe de parteiras que atua no Distrito Federal - Brasília. Acompanho as atividades educativas proporcionadas por elas ao longo do percurso da pesquisa com objetivo de debater as contribuições da ciência à Política Nacional de Humanização do Parto e do Nascimento. Altamente informada por ensaios clínicos randomizados, as metodologias científicas adotadas para informar a política pública se distanciam das mulheres ao se aproximar demasiadamente das intervenções obstétricas já realizadas.