Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Belo, Thayene Velasco de Oliveira |
Orientador(a): |
Reis, Lenice Gnocchi da Costa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/47339
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Resumo: |
Os baixos índices de amamentação exclusiva sugerem uma falta de estrutura e integração de políticas de apoio efetivos para que a mulher tenha condições de iniciar e continuar a amamentação. Faz-se necessário o estabelecimento de medidas para estimular o aleitamento materno, bem como orientar amãe e sensibilizar a sociedade.Ao considerar a amamentação como fenômeno social é fundamental compreender que vivemos uma era em que a influência da cultura digital sobre os comportamentos adotados pela sociedade é inegável. Questionamos se os serviços de saúde suprem as necessidades das mulheres no que se refere ao apoio e informação para amamentação e se as redes sociais estão ocupando um lugar de suporte de vivências, assumindo um papel de agentes de promoção do aleitamento materno. Desta forma, o objetivo do estudo foi analisar o papel dasredessociais virtuais no processo de apoio ao aleitamento materno. Escolhemos a rede social Instagram como campo de pesquisa. Elegemos como proposta metodológica o uso da técnica do Discurso do Sujeito Coletivo, traduzido através de Representações Sociais. Foram reveladas seis Representações Sociais sobre as dificuldades e desafios de amamentar, a falta de apoio no contexto familiar, no âmbito da saúde, do trabalho e entornossociais. Nas essências descritivas das Representações Sociais encontradas, destacou-se o movimento destas mulheres para a superação das dificuldades do início da amamentação; o reconhecimento da necessidade do apoio dos profissionais de saúde no processo de aleitamento materno; o conflito no planejamento do retorno às suas atividades profissionais; os sentimentos de frustração acerca dos desafios para seguir com amamentação bem como os sentimentos de realização ao conseguirem amamentar e, por último, as reflexões sobre a importância do apoio social e da informação para garantia de uma boa amamentação. A falta de apoio atravessou diversos relatos como o principal entrave ao processo de amamentação. Desde comentários e palpites negativos com relação ao leite materno, à falta de legislação que garanta os direitos básicos para mulheres retornarem ao trabalho com segurança e manutenção da amamentação; o apoio integrado demonstrou ser fundamental nos processos que transpassam o fenômeno de amamentar. As necessidades expressas pelas mulheres representam um desafio para revisão das práticas dos envolvidos na promoção, proteção e apoio à amamentação; portanto, os serviços de saúde deveriam prover ações baseadas na percepção das mulheres, na parceria com sua rede familiar e integração com os aparelhos sociais disponíveis. |