Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Wardini, Érica Brito |
Orientador(a): |
Azevedo, Gustavo Lobato de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/8014
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Resumo: |
O apoio social é um fator protetor e promotor da saúde. Quando presente em adequados níveis, o apoio favorece a saúde física e o bem-estar emocional das pessoas, e também tem sido apontado como um facilitador da relação entre mãe e filho, inclusive em relação à amamentação. Nos últimos trinta anos as ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno tornaram-se cada vez mais frequentes. Apesar das pesquisas nacionais demonstrarem uma crescente nas taxas de aleitamento materno exclusivo e predominante estes valores ainda estão aquém dos parâmetros desejados pela OMS. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a relação entre o apoio social auto-referido por mulheres com até 5 meses pós-parto e a ocorrência de abandono do aleitamento materno exclusivo em unidades de atenção básica à saúde na cidade do Rio de Janeiro. Esta é uma pesquisa com delineamento transversal, onde a avaliação do nível de apoio social percebido pela gestante durante a gravidez e pós-parto foi realizada através da escala do Medical Outcomes Study (MOS) e a alimentação do recém-nato foi caracterizada através do recordatório alimentare de 7 dias. A descrição do nível de apoio social incluiu a mediana (e percentis 2,5 e 97,5) da escala total e também das sub-escalas, e testes de hipóteses apropriados foram empregados para a comparação dos subgrupos. Na relação entre os escores das subescalas de apoio social e a ocorrência de desmame precoce utilizou-se modelos de regressão logística bivariada e multivariada. Foram realizadas 811 entrevistas onde 46,1% dos bebês estavam em AME; para bebês com até 15 dias de vida a prevalência do AME foi de 80%, sendo que para os bebês com idade entre 4 e 5 meses este percentual cai para 21,2%. A mediana do escore total do apoio social foi de 54 (17 - 76). Já para as subescalas material, afetivo / interação social positiva e emocional / informação, os valores foram de 11 (1 – 16), 22 (6 – 28) e 22 (4 – 32), respectivamente. Embora na análise bivariada as dimensões de apoio material e emocional/informação tenham mostrado relação significativa com o abandono do AME, quando analisadas conjuntamente nenhuma dimensão mostrou associação significativa com o desfecho. Diferentemente de outros estudos nessa área, os resultados desta pesquisa não revelaram relação estatisticamente significante entre as dimensões de apoio material, emocional/informação e interação social positiva/afetiva com a probabilidade de abandono do aleitamento materno exclusivo. |