Apoio social e aleitamento materno: Estudo Pró-Saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Bertoldo, Lucilene Antônio Afonso
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Nutrição
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Alimentação, Nutrição e Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7337
Resumo: Introdução: Os benefícios do aleitamento materno são inúmeros, sendo importantes a curto e a longo prazo, trazendo proteção tanto para mulher que amamenta, quanto para a criança amamentada. No entanto, a sua duração esta aquém do recomendado pela Organização Mundial de Saúde, a qual preconiza o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de idade da criança e o aleitamento materno complementado por 24 meses ou mais. A prática do aleitamento materno sofre influências de diversos fatores, dentre eles o apoio social. Objetivos: Estimar a associação entre apoio social e suas dimensões e a prevalência do aleitamento materno em diferentes pontos de corte da trajetória do binômio mãe-bebê. Metodologia: Estudo seccional com população de mulheres (n= 1634) participantes da primeira fase do Estudo Pró-Saúde (1999), cujas informações foram coletadas por meio de questionário autopreenchivel. A partir da duração do aleitamento materno em meses foram criados pontos de corte aos 6, 9, 12 e 24 meses. Mensurou-se o apoio social através de escala adaptada para a população brasileira, com três dimensões distintas: interação social positiva/afetiva, informação/emocional e material. Para a análise dos dados estimou-se as razões de chance com intervalo de confiança de 95% através de regressão logística, ajustada por características maternas, para cada ponto de corte do aleitamento materno, sendo um modelo estimado com o apoio social dicotomizado como alto e baixo e outro modelo com as três dimensões categorizadas em tercis (inferior, intermediário e superior) estimadas conjuntamente como exposição. Resultados: A prevalência de aleitamento materno aos 6 meses foi de 61,3% e 34,7% aos 9 meses, estando estatisticamente associada positivamente ao alto apoio social (p = 0,025 e p = 0,026, respectivamente). Além disso, a dimensão interação social positiva/afetiva para o aleitamento materno aos 6 meses esteve estatisticamente associada (OR = 1,81 IC 95% = 1,19-2,75) entre mulheres classificadas no tercil intermediário desta dimensão. Conclusão: O apoio social e suas dimensões podem ser importantes para aumentar a duração do aleitamento materno principalmente nos primeiros meses de vida da criança