Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silveira, Karine Renata Dias |
Orientador(a): |
Secundino, Nágila Francinete Costa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/19517
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Resumo: |
A Dengue é uma doença emergente, causada por quatro sorotipos do DENV (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4) pertencentes ao gênero Flavivirus e à família Flaviviridae. O vírus é transmitido pela picada de mosquitos fêmeas do gênero Aede s, sendo o Aedes aegypti o vetor primário. Estima-se 390 milhões de infecções anuais e 22.00 0 mortes, principalmente em crianças no mundo (WHO, 2016). A presença e a alta den sidade dos vetores intensifica a necessidade de ações de controle. No entanto, um importa nte fato precisa ser considerado: as populações de mosquitos variam na sua permissividade para o desenvolvimento do flavivírus. A cidade de Belo Horizonte, alvo desse estudo, passou p or 6 epidemias da doença nos últimos 20 anos (PBH, 2016). Os ovos dos Ae. aegypti de cada regional administrativa foram coletados pela Secretaria Municipal de Saúde separadamente e coloni zados no insetário do LEM. Os adultos foram submetidos à extração de DNA, o qual foi amplific ado para a sequência total de ITS. As análises filogenéticas foram realizadas com o software M EGA6. Em nosso estudo filogenético com as populações de Ae. aegypti de Belo Horizonte, observamos clusters melhores definidos e valores mais altos de bootstrap para três regionais: Oeste (O), Leste (L) e Nordeste (N D). Essas foram selecionadas para as demais análises. Mosquitos fêmea s dessas regionais foram infectadas experimentalmente com DENV-2 e o vírus foi detectado a través da RT-qPCR nas amostras dissecadas dos corpos e cabeças contendo as glândulas sali vares. As análises das regionais ND, L e O revelou, em 7dpi taxas de infecção de 70, 80 e 70 %, respectivamente. Em 14 dpi, as taxas foram de 80% para a regional ND e de 90% para as regi onais L e O. A competência vetorial das três populações em estudo variou de 50 à 70%. Não obse rvamos diferenças estatísticas entre nenhum os grupos Realizamos a análise do ITS dos indivíd uos submetidos à infecção experimental. Não observamos o padrão de clusters encontr ado anteriormente. No entanto, foi possível observar dois indivíduos negativos agrupados, ambo s provenientes da regional nordeste, o que pode ser um fraco indicativo (devido ao número d e amostras) de fenótipo característico para as amostras negativas. |