Análise da situação epidemiológica da leishmaniose visceral no município de Araguaína, TO: período 2005 a 2009

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Toledo, Celina Roma Sánchez de
Orientador(a): Chaves, Sérgio Augusto de Miranda
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24498
Resumo: O objetivo deste trabalho foi descrever a situação epidemiológica da leishmaniose visceral na área urbana do município de Araguaína no período de 2005 a 2009, procurando compreender o processo de disseminação da doença vinculado à organização social a partir da análise da distribuição espaço-temporal do agravo. A análise da distribuição espaço-temporal da LV humana foi correlacionada à situação sociodemográfica e de infraestrutura urbana, com o intuito de caracterizar e identificar as áreas mais vulneráveis para a ocorrência da doença no município. Para a caracterização epidemiológica dos casos humanos foram utilizadas as variáveis contidas no banco de dados do SINAN, exclusivamente referentes aos residentes no município de Araguaína: sexo, idade, co-infecção HIV/AIDS e desfecho. Estas foram avaliadas por meio de proporções e taxas específicas. Os casos autóctones confirmados de LV foram georreferenciados a partir do endereço encontrado no banco de dados do SINAN. No período do estudo foi observado um grande aumento do número de casos confirmados de LV no município (341,6 por cento). O padrão observado foi o de disseminação periurbana difusa, ocorrendo, predominantemente, na periferia urbana e, secundariamente, em áreas centrais/urbanizadas. Foi constatada predominância de ocorrência na faixa etária de 0 e 4 anos (49,40 por cento), seguindo o padrão epidemiológico da LV observado na região Nordeste do Brasil. Os principais sintomas observados foram: febre, fraqueza e emagrecimento. As análises de correlação realizadas reforçam a hipótese de que a ocorrência de LV está, intimamente, relacionada à situação de vulnerabilidade social.