Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Paula, Livia Mascarenhas de |
Orientador(a): |
Silva, Robson Coutinho |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/13507
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Resumo: |
Os museus e centros de ciência são importantes ferramentas para a divulgação e popularização da ciência, constituindo-se como espaços culturais de construção do saber. Para que estes possam verificar e avaliar a eficácia das atividades oferecidas, bem como as relações que tem estabelecido com seu público, é fundamental conhecer quem são seus visitantes. Considerando diversos trabalhos acerca dos estudos de público em museus de ciências, entendemos que é de extrema importância que estes espaços realizem estudos de seu público visitante, para que o museu tenha subsídios para avaliar suas atividades, abrangência e efetividade, além de seu público em potencial, com o intuito de verificar em que grau tem atingido sua comunidade adjacente. A presente proposta visa traçar o perfil do público espontâneo que visita um museu de ciências do Rio de Janeiro, assim como as relações que este público estabelece com o museu e para tal buscamos delinear as expectativas que este público tem em relação ao museu e que tipo de apropriação estes visitantes fazem do espaço. Buscamos também verificar se a comunidade do entorno visita esse espaço e de que forma se apropria ou não do mesmo. A presente pesquisa tem como base uma investigação orientada pelos padrões da pesquisa qualitativa, utilizando como recursos para a coleta de dados: questionários, análise documental e observação participante Os resultados do presente estudo apontam que o público mais frequente no museu estudado compõe-se principalmente de famílias e grupos de amigos que vão em busca de conhecimento ou mesmo para levar alguma criança para a visita e que no geral, moram próximos ao museu. Em contraponto, a população residente do entorno que não visita o museu, não o faz porque não sabe que atividades são oferecidas ou mesmo o que é um museu de ciências. Estes resultados demonstram as relações existentes entre o público espontâneo de um museu de ciências e o espaço museal, bem como dos residentes do entorno com o museu, salientando a necessidade de se ampliar as ações que possam atender não só o público cativo, mas também aqueles que não têm o hábito de frequentar o museu. Além disso, cremos que estes resultados podem possibilitar reflexões por parte dos museus de ciências acerca da importância de se estreitar as relações do público com o museu, permitindo assim, uma maior apropriação do espaço museal por estes, além de possibilitar a ampliação da frequência de visitação a esses espaços de divulgação e popularização da ciência |