“Ver de Perto”: a contribuição de uma atividade lúdica e interativa do Museu da Vida para despertar o interesse de crianças pela ciência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Aguiar, Suzi Santos de
Orientador(a): Massarani, Luisa Medeiros
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/31068
Resumo: Os Museus e Centros de Ciência são lugares de cultura, lazer e aprendizagem; neles as crianças têm a possibilidade de ampliar seus conhecimentos, brincar e se divertirem. Esses espaços vêm a cada dia ampliando e pensando em exposições e atividades lúdicas e interativas para o público infantil, e a partir desse movimento é importante pensar como as crianças interagem, se interessam pelos diversos temas a elas apresentados. Neste trabalho observamos e analisamos o engajamento entre as crianças durante a atividade “Ver de Perto”, realizada no Museu da Vida/ Casa de Oswaldo Cruz/ Fiocruz. O corpus da pesquisa foi formado por crianças de seis a sete anos, de escolas da Rede Pública Municipal de Educação do Rio de Janeiro, do entorno da Fiocruz. Para os registros foram utilizados recursos tecnológicos (gravação de áudio e vídeo) e os dados analisados com o auxílio do software Dedoose. Na análise e compreensão dos registros nos pautamos na perspectiva da “ação mediada”, que tem sua matriz na teoria sóciocultural de Vygotsky. A análise mostra-nos que a atividade possibilita diversos tipos de trocas e diferentes tipos de interações, que levam a um maior ou menor grau de engajamento entre as crianças, e que a ação da mediação é estratégica para estimular – ou desestimular – um maior engajamento entre as crianças.