Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Cabral, Eliza da Cunha |
Orientador(a): |
Guimarães, Vanessa Fernandes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/31096
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Resumo: |
O mundo contemporâneo é cercado pela ciência e tecnologia, o que torna o conhecimento sobre esses assuntos fundamentais para as pessoas. Um dos fatores para a inclusão social do brasileiro, segundo Moreira (2006), é ter a oportunidade de adquirir conhecimento básico sobre ciência e o seu funcionamento, para que assim possa compreender o seu entorno e opinar politicamente com conhecimento de causa. O acesso e o contato com informações sobre a ciência e tecnologia podem acontecer em diversos locais e o museu de ciência é um deles. De acordo com Falk e Dierking (2010), a maior parte da aprendizagem no campo de ciências é realizada nas atividades fora da escola e os museus de ciência desempenham um importante papel neste processo. Neste sentido, o objetivo desta pesquisa foi investigar os motivos pelos quais escolas públicas situadas em áreas próximas ou de influência do Museu da Vida, ainda não o visitaram. Para tal, o estudo empregou uma abordagem qualitativa, com uma amostra não probabilística e não representativa de 14 escolas públicas municipais situadas em bairros vizinhos. O instrumento de pesquisa foi um questionário semiestruturado composto de questões abertas e fechadas, aplicado pela pesquisadora à equipe diretiva, coordenadores pedagógicos e professores de ciências, os quais disseram ser responsáveis pelo processo de seleção das atividades complementares realizadas pelas escolas em questão. As questões fechadas foram tabuladas no software Microsoft Excel® e as respostas às questões abertas foram analisadas pelo método do Discurso do Sujeito Coletivo. Os resultados indicaram que os principais fatores que dificultam a realização de atividades complementares no espaço extraescolar são a falta de transporte, verba reduzida da escola e a violência urbana. Com relação ao Museu da Vida, os respondentes expressaram o desejo e apontaram a necessidade de uma aproximação maior do Museu com as escolas, além da diversificação e ampliação da divulgação feita por este. Os respondentes também levantaram a questão da oferta de ônibus, o que mostrou que muitos deles não sabiam da existência do “Expresso da Ciência”, o ônibus ofertado pelo Museu para as visitas escolares. Devido a importância do Museu da Vida para a educação não formal de ciência nesta região, que dispõe de tão poucos equipamentos culturais desta natureza, é essencial que este se aproxime dessas escolas localizadas em comunidades carentes. Esta aproximação possibilitará aos alunos destas instituições ter um maior contato com o conhecimento científico. Além disso, é recomendável que o Museu da Vida diversifique suas formas de divulgação para que possa atingir um número maior de escolas e busque outras maneiras de aproximação destas. |