Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Santos, Karlla Kamylla Passos dos |
Orientador(a): |
Rocha, Jessica Norberto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/40153
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Resumo: |
Os livros de comentários são potencialmente ricos em informações sobre a experiência de visitantes em museus e centros de ciências. Ter espaço para o registro de opiniões dos públicos, em instituições museológicas, está previsto no Estatuto de Museus, Lei Nº 11.904, de 14 de janeiro de 2009; entretanto, essa ainda não é uma prática recorrente nas diversas instituições. Para além de possuir os livros, ainda há um território não explorado: muitas instituições, mesmo quando os possuem, não utilizam nem tratam as informações neles registradas. Por essa razão, o presente estudo analisou os comentários de seis livros da Casa da Ciência da UFRJ (Rio de Janeiro/RJ) e quatro do Museu Ciência e Vida da Fundação CECIERJ (Duque de Caxias/RJ), entre 2011 e meados de 2018, a fim de compreender seu potencial para coletar dados sobre a opinião dos visitantes. Trata-se de uma pesquisa de caráter exploratório e qualitativo, em que foi realizada uma análise de conteúdo (BARDIN, 1977). Observamos 1.511 comentários – 1.238 da Casa da Ciência e 273 do Museu Ciência e Vida – a partir de sete categorias (um mesmo comentário pode estar em mais de uma categoria): Acessibilidade (33); Afetividade (802); Ciência e Aprendizagem (327); Equipe (493); Exposição (439); Infraestrutura (263); Papel dos espaços museológicos na sociedade (14). A partir dos resultados apontados e discutidos, é possível identificar possibilidades de utilizar os comentários como ferramentas de comunicação entre os diversos públicos e a instituição, encontrando caminhos para ampliar e explorar essa troca em prol de uma experiência cada vez mais democrática, dialógica e inclusiva para os visitantes. |